Linjie Chou Zanadu, embaixador da boa vontade para um novo paradigma cultural
Linjie Chou Zanadu, embaixador da boa vontade para um novo paradigma cultural, defende que a paz no mundo deverá – e poderá – ser alcançada, através da harmonização cultural dos povos.
Linjie Chou Zanadu, embaixador da boa vontade para um novo paradigma cultural, defende que a paz no mundo deverá – e poderá – ser alcançada, através da harmonização cultural dos povos. A Paz Mundial, propugna, será possível se nos focarmos num novo horizonte: o da co-existência pacífica dos povos, através da cultura.
As vias tradicionais para atingir a paz e a harmonia no mundo, através da economia e do desenvolvimento industrial, falharam claramente. Na verdade, a intervenção da economia e da indústria potenciaram desequilíbrios graves entre os povos, desde logo, por força da desigual distribuição dos recursos naturais e consequente pobreza extrema, de uns face aos demais, as quais têm desencadeado violentos conflitos humanitários.
Devemos, então, perguntar-nos: qual será o futuro da espécie humana? Para tanto, é fundamental encontrar um novo paradigma que nos ajude a descobrir o caminho para sair da encruzilhada em que nos encontramos.
Para Linjie Chou Zanadu, os diálogos culturais, através da performance e expressividade artística, ajudarão a Humanidade a encontrar o caminho certo para restaurar a paz, porque a arte é a voz da alma e transmite os desejos de beleza e de luz, comuns a todos os seres humanos.
Enquanto empreendedor cultural, Linjie Chou Zanadu, é conselheiro de governos e organizações inter-governamentais sobre soft power – modo específico de, através da influência cultural, facilitar as relações internacionais – e acérrimo defensor do renascimento cultural, como modelo substituto do pensamento político-económico no mundo moderno.
Foi co-fundador, na Suécia, com Janice Huijuan Liang, do Conselho Euro-Ásia para a Promoção da Cultura e da Paz (EACCP), e Imperial Ordem da Paz e Cultura com vários royalties.
Recentemente Sir. Linjie Chou Zanadu está concentrado a ajudar a China a alcançar o seu projeto ambicioso de soft power
Ao longo da história moderna, a humanidade tem-se concentrado demasiado nas questões políticas e económicas, no equilíbrio de poder e nos interesses geo-políticos. Estas foram as principais preocupações da Humanidade nos últimos séculos, construídas a partir da sua visão puramente racional do mundo e dos homens.
Ora, esta visão puramente racional, da vida e do mundo, compromete as nossas capacidades para viver em sociedade; ou não fosse o racionalismo baseado no positivismo científico, que vê cada unidade e cada átomo do universo, como uma identidade separada das demais. E a história já deixou provado que as Nações Unidas, a União Europeia e outros projetos globais falharam, não tendo sido capazes de amenizar os conflitos entre os povos.
Linjie Chou Zanadu pensa que cabe agora, à China, restaurar a ordem global. Porém, a questão de base subsiste: como fazê-lo? Qual o papel a desempenhar pela China na construção desta nova ordem mundial?
A sua resposta parte da ideia de que devemos construir um novo mundo, que viva em união global. Precisamos, para tanto, de uma verdadeira consciência global, de modo a que cada ser humano possa usar a cultura, como se fosse uma ponte que lhe permite chegar aos demais.
A valorização da verdade e do belo permitirão, no futuro, conduzir a humanidade para inovações menos egoístas. E, para tanto, os futuros líderes e elites não deverão ser meros especialistas, em economia e política, mas verdadeiros homens cultos.
E, um homem culto é aquele que compreende a verdadeira beleza e a criação do universo. E, é desse tipo de líderes visionários que o mundo atual carece.
Afinal, a nossa ambição pelo sucesso material impele-nos, invariavelmente, para competições desleais e injustas, entre indivíduos e nações.